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Cerâmica Soltando Diagnóstico, Causas e Recuperação
O descolamento é a patologia mais comum desse tipo de revestimento, e é normalmente a mais grave. Isto se deve não só à perda das funções do revestimento como também ao risco que pode trazer aos usuários, em caso de descolamento de revestimentos de fachadas.
Cerâmica soltando, quais os sintomas
- Descolamento e queda das placas cerâmicas da parede, podendo haver também descolamento do emboço junto com as placas;
- Deslocamento das placas em relação à posição original;
- Estufamento;
-Perda de aderência sem a queda, apresentando som cavo à percussão.
O que faz o piso se soltar?
- Saturação, imersão das placas cerâmicas em água antes do assentamento, no caso de serem assentadas com argamassa colante, ou o oposto, isto é, não molhar antes do assentamento, quando feito com argamassa tradicional;
- Especificação incorreta da placa cerâmica ou não obediência à especificação definida para a placa cerâmica;
- Especificação incorreta do rejunte;
- Dosagem ou especificação incorreta da argamassa de assentamento;
- Técnica de assentamento incorreta;
- Assentamento sobre base (emboço) não adequadamente preparada: cura incompleta, com bolor, suja com óleos, graxas, fuligens ou poeira, etc. base (emboço) enfraquecida, tanto na sua superfície quanto na sua aderência ao substrato, quando este se desprega junto com a cerâmica; as causas desse enfraquecimento podem ser várias (traço e execução incorreta, fissuração e presença de umidade, entre outros);
- Presença de outras patologias, como umidade provocada por vazamentos e infiltrações nas paredes onde estão assentadas as cerâmicas;
- Movimentação do substrato (estrutura e alvenaria);
- Falta de juntas de movimentação no revestimento.
Estudos complementares
Deve ser examinada a possibilidade de ocorrência de outras patologias, como vazamentos e umidade, que podem exigir exames específicos. É comum ocorrer o descolamento somente em algumas áreas, permanecendo outras aparentemente sãs. Nesses casos deve-se averiguar qual a dimensão total do problema e se a patologia poderá se estender a áreas ainda não afetadas. Para isso pode ser feito, numa primeira investigação, o teste do bate-choco, sendo que as áreas que apresentarem som cavo estarão comprometidas. No caso de pisos o teste pode ser feito percutindo-o com um bastão de madeira.
Dependendo do caso, principalmente em revestimentos de fachada, o teste do bate-choco pode não ser conclusivo sobre o prognóstico das áreas não afetadas. Nesses casos, é recomendada a realização de ensaios de aderência com equipamento apropriado, como descrito anteriormente. De qualquer forma, para patologias graves de revestimentos de fachadas, deve ser consultado um profissional.
Fonte: construfacilrj
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