Procure neste blog!

Mitos sobre infiltração em muros e paredes



Mito1: Colocar azulejo acaba com os problemas
Este é um mito bastante difundido no país, e não é incomum que até certas empresas e profissionais ofereçam esta solução para seus clientes. A instalação de azulejos e pisos cerâmicos na parede não somente não resolve definitivamente os problemas de infiltração quanto também pode gerar problemas ainda maiores. O azulejo cerâmico é bastante utilizado como revestimento de áreas molhadas, como cozinhas e banheiros, e também como revestimento de piscinas e saunas. As principais vantagens deste tipo de material são a facilidade para limpeza superficial, muito importante para áreas como as descritas acima, e também a grande disponibilidade no mercado, tanto de materiais como de mão-de-obra. Contudo, não é possível afirmar que os pisos cerâmicos podem ser considerados como sistemas de impermeabilização. Como o próprio nome diz, ele deve ter a função apenas de revestimento, formando uma barreira para água entre o ambiente externo e a parede, e não o contrário. É possível que o piso cerâmico “esconda” os problemas de umidade, mas isso não significa que ela não esteja presente. É bastante comum, inclusive, que comecem a surgir eflorescências por lixiviação nas regiões do rejunte. Essa “calda” branca é formada pelas sais do concreto que estão sendo “lavados” pela umidade. E, como se pode imaginar, o aparecimento deste tipo de patologia é um indicativo que internamente a estrutura da parede está sujeita aos riscos da umidade. E isso vale para qualquer tipo de revestimento, seja ele cerâmico, azulejo, porcelanato, junta-seca, grandes, pequenos, caros ou baratos: não é possível utilizá-los como sistemas definitivos de impermeabilização de paredes.

Mito2: Reboco impermeabiliza paredes e muros
O chapisco, reboco ou emboço, sem o uso de aditivos impermeabilizantes específicos, não são capazes de impermeabilizar paredes e muros, especialmente em locais externos sujeito às intempéries como sol, chuva e vento. Existe uma ideia de que, uma vez rebocado, o muro está protegido contra os ataques de umidade, o que não é verdade.
Como já vimos, é preciso ter em mente que os sinais que são vistos de infiltração, especialmente nos muros, quase sempre são consequências de falhas de impermeabilização na fundação ou no topo, e muitas das vezes um conjunto das duas. O reboco é uma camada de regularização e revestimento para muros e paredes, e não deve ser esperado que ele tem a função de um sistema de impermeabilização. É possível, logicamente, se utilizar aditivos impermeabilizantes no preparo da argamassa, que em conjunto com a impermeabilização correta dos baldrames, a proteção mecânica do topo do muro e revestimento final adequado, conferem ao muro resistência à umidade. Contudo, um reboco simples, por si só, não é capaz de proteger um muro contra os ataques da umidade.

Mito 3: Em muros de contenção e encosta sempre haverá problemas de infiltração
Este é outra ideia bastante conhecida em várias regiões do Brasil: nos casos de muro de divisa, onde há terra do outro lado, as infiltrações vão acontecer e não há nada que possa ser feito. E não somente as infiltrações são um problema, como há casos de colapso total destas estruturas. Esse é mais um, dentre diversos outros casos, dos resultados da falta de planejamento e execução de serviços de engenharia por profissionais e empresas competentes e habilitados. É preciso entender, antes de mais nada, que paredes e muros de contenção são diferentes dos muros de divisa comuns, e precisam ser devidamente dimensionados e projetados. A infiltração em muros de arrimo acontece quando eles não são feitos de maneira correta, e, consequentemente, o uso de sistemas de impermeabilização é negligenciado. Nestes casos, é fundamental que sejam executadas as mantas de impermeabilização por profissionais e empresas habilitados. 







Fonte Fibersals.

Nenhum comentário:

Postar um comentário